Que 2014 venha para matar!

Que o ano novo venha para matar. Matar todo o passado que vivi simplesmente por respeitar o ciclo da vida. Sempre entendi que tudo devemos relevar, pois é aprendizado. Mas quero mesmo que 2014 mate. 
Mate todos os meus erros, aqueles que eu sabia que estava cometendo, mesmo assim, para aliviar ou satisfaze-los eu os cometi. 

Mate todo tempo, que nunca será perdido, mas que continue apenas se for aprendizado. Caso contrário, que morra. 
Mate as palavras que saíram de minha boca, e acabaram ofendendo alguém. Essas, que morram e não voltem mais. 
Mate a tristeza, as que eu não pude enfrentar, e por isso, não as venci. Mas que espero que morram, junto com a pólvora dos fogos de artificio. 
Mate a solidão. Aquela que mora em meu quarto quando estou sozinho, e não luto contra. Que ela morra, e venha a melhor parte de ser eu mesmo, e viva bem com tudo aquilo que eu sou, sem mais ninguém. 
Que morra a ansiedade. Essa que me trava, que não me deixa pensar, e me bloqueia de tomar as decisões racionais, pois impera na emoção de fazer aquilo apenas pra aliviar, e não me fazer crescer. 
Mate os amigos. Aqueles que me fizeram acreditar nas pessoas, mas que no fim, só provaram o contrário. Que venha muito o desapego. 
Mate o egoísmo. Esse tanto que me matou e matou à muita gente, pois me fez pensar apenas em mim, e naquilo que seria bom pra mim, mesmo que tivesse que magoar outras pessoas. Saí pra lá! 
Mate a preguiça. A mesma que me proíbe terminar uma fras...

Ninguém sabe, o que vem depois da morte. Mas acreditamos, com muita fé, que seja melhor que tudo o que passou. É esperança, de que tudo vai ser melhor. 
Depois de ver o céu iluminado de luzes, pular sete ondas e fazer uma oração. Eu só que uma vida nova. Morrer para o passado, e renascer. Num mundo novo.


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