Mate todos os meus erros, aqueles que eu sabia que estava cometendo, mesmo assim, para aliviar ou satisfaze-los eu os cometi.
Mate todo tempo, que nunca será perdido, mas que continue apenas se for aprendizado. Caso contrário, que morra.
Mate as palavras que saíram de minha boca, e acabaram ofendendo alguém. Essas, que morram e não voltem mais.
Mate a tristeza, as que eu não pude enfrentar, e por isso, não as venci. Mas que espero que morram, junto com a pólvora dos fogos de artificio.
Mate a solidão. Aquela que mora em meu quarto quando estou sozinho, e não luto contra. Que ela morra, e venha a melhor parte de ser eu mesmo, e viva bem com tudo aquilo que eu sou, sem mais ninguém.
Que morra a ansiedade. Essa que me trava, que não me deixa pensar, e me bloqueia de tomar as decisões racionais, pois impera na emoção de fazer aquilo apenas pra aliviar, e não me fazer crescer.
Mate os amigos. Aqueles que me fizeram acreditar nas pessoas, mas que no fim, só provaram o contrário. Que venha muito o desapego.
Mate o egoísmo. Esse tanto que me matou e matou à muita gente, pois me fez pensar apenas em mim, e naquilo que seria bom pra mim, mesmo que tivesse que magoar outras pessoas. Saí pra lá!
Mate a preguiça. A mesma que me proíbe terminar uma fras...
Ninguém sabe, o que vem depois da morte. Mas acreditamos, com muita fé, que seja melhor que tudo o que passou. É esperança, de que tudo vai ser melhor.
Depois de ver o céu iluminado de luzes, pular sete ondas e fazer uma oração. Eu só que uma vida nova. Morrer para o passado, e renascer. Num mundo novo.
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